Eram murmúrios baixos...quase que repetitivos...e uma dor que exalava no ar...externava almas...e me fazia “definhar”...
Eram passos curtos...longos...demorados...rápidos demais pra uma despedida definitiva... e era impossível se concentrar...os olhos procuravam sabe se lá o que...pairavam horas sobre o ar...se concentravam no chão...e as lágrimas rolavam...
Eram cores bonitas...as mais variadas cores...formatos..destinados a única que recebia a maior atenção...
Foi tudo muito devagar...o tempo não passava...pode-se dizer que esse dia durou mais de 24 horas...
E ele...tão frágil que eu tinha medo de quebrar (eu que nem tenho força pra tal ‘feito’)
Que me deixou cambaleando...tentando fazer cena...fiz parte de um teatro...escondia as lágrimas e o nó que se formava na garganta...e até tentei menosprezar a atmosfera terrível que ali estava instalada...mas aí...o choro inconsolável de um alguém que eu nem conhecia me fez desabar...feito castelo de areia...aqueles que a gente constrói com tanto esforço e daí vem uma onda e arrasa...
Eram sons incomuns...e que nem sei de onde vinham...eram tantos fazendo sons que se perpetuaram...eram músicas conhecidas e desconhecidas pra mim...
E uma primeira experiência irreconhecível...e eu nem tinha força pra arrancar a dor de dentro do peito deles...sim..deles...de todos eles...era o que eu teria feito se tivesse o “poder” de fazer isso...
Mas eu poderia ter feito mais...eu juro que poderia...
sábado, 4 de outubro de 2008
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